Segundo dados levantados pelo Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), revelado que em dezembro de 2023, a maioria dos Centro de Remanejamento do Sistema Prisional ((CRESP) em Minas gerais encontra-se com excesso de presos. Atualmente, nas unidades pesquisadas, 60 mil presos dividem 39,2 mil vagas os detentos vivem em condições regulares a péssimas.
O Ceresp Betim está entre as unidades declarada com péssima qualidade, com capacidade para 404 detentos, abriga, inexplicavelmente, 817 detentos. No entanto, considerando as demais penitenciárias do Estado, esta unidade é apenas a “ponta de um iceberg”, pois 69% dos 218 estabelecimentos prisionais em Minas Gerais enfrentam superlotação e más condições, conforme relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na Região Metropolitana de BH, 16 de 21 penitenciárias têm mais presos do que vagas.
SISTEMA PRISIONAL EM MINAS À BEIRA DO COLAPSO
A realidade é sombria: 68% das unidades prisionais em MG têm condições péssimas, e apenas 13 são consideradas excelentes. A ressocialização, diante da superlotação e das péssimas condições, torna-se um desafio. Em resposta, a Sejusp destaca investimentos de R$ 74 milhões em reformas e programas educacionais e de trabalho para os presos. O TJMG, em parceria com órgãos carcerários, busca humanizar o sistema e reduzir presos provisórios. O CNJ atua para enfrentar a superlotação, coordenando o Programa Fazendo Justiça para melhorar os procedimentos e qualificar a inclusão social na saída do sistema prisional. A situação é crítica, demandando ação imediata para evitar um colapso irreversível em todo sistema carcerário.
Fonte: Portal G1