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A Prefeitura de Betim tem divulgado em suas redes sociais que está promovendo um mutirão de capina em todas as regiões da cidade. No entanto, os moradores do bairro Espírito Santo reclamam que a ação não contemplou satisfatoriamente o bairro. O pelotão responsável pela capina já passou por lá, mas atuou apenas na Avenida Porto Alegre, na divisa com Niterói, e na rotatória da Avenida Belo Horizonte, na divisa do Jardim Brasília. Até o momento, esqueceram-se de atuar na abandonada Praça do Pequi, que está completamente tomada pelo mato.
A praça recebeu esse nome devido à grande quantidade de pés de pequi, fruta que era abundante na região. Ela está localizada na Rua Osvaldo Rodrigues Pereira, antiga Rua São Paulo, entre as ruas Santa Catarina e Paraná. Com seu entorno totalmente tomado pelo mato, as pessoas estão impedidas de utilizar as calçadas para se deslocarem até suas residências, a creche para recém-nascidos e o jardim de infância. Em total abandono, o local tem sido usado como ponto de descarte irregular de lixo, dando origem a mais um lixão clandestino no bairro, como mostram as fotos.
A AÇÃO JÁ COBRIU UMA ÁREA DE 400 MIL M² NO MÊS PASSADO
A Prefeitura informou que, somente no primeiro semestre de 2023, foram gastos recursos no valor de R$ 12,3 milhões devido ao aumento substancial da demanda durante o período chuvoso. Na Avenida Juiz Marco Túlio Isaac, em uma extensão de 14 quilômetros entre o bairro Capelinha e o Centro, o serviço foi realizado por 17 equipes com 160 funcionários dedicados à capina de todo o canteiro central e ciclovia, resultando na remoção de aproximadamente 20 caminhões carregados com o mato cortado. Uma equipe de limpeza e capina também estará presente na Avenida Edmeia Matos Lazzarotti para colocar em dia toda a extensão da via e da pista de caminhada.
“É importante ressaltar que a prefeitura é responsável por manter as vias públicas limpas e que as calçadas são de responsabilidade dos moradores. É fundamental a contribuição de todas as partes para manter a cidade bem cuidada”, afirma a presidente da Ecos, Marinésia Costa Makatsuru.
Com a palavra, a presidente da Ecos, a engenheira Marinésia Makatsuru.
