Um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando jovens tomando banho na cascata artificial ao lado da Ermida Nossa Senhora do Carmo, na Praça Milton Campos, viralizou e atraiu pessoas da região para curtir o local como se fosse uma cidade com balneário público.
No vídeo, um grupo de amigos, aparentemente de Belo Horizonte, aparece com trajes de banho, como se estivessem em uma praia ou cachoeira. Na realidade, eles estão aproveitando a cascata artificial da Ermida, consumindo bebidas alcoólicas e comidas fartas de um restaurante localizado ao lado do monumento. Eles anunciam, em tom descontraído, que a área de lazer fica em Betim, a 20 minutos de Belo Horizonte, e citam como referência os monumentos históricos da cidade, como a Ermida, a Casa da Cultura e o Teatro Municipal. Para os “comes e bebes”, garantem que não há com o que se preocupar, pois o “local de lazer” é cercado por bons restaurantes. Veja o vídeo:
A prática de invadir o adro da Ermida Nossa Senhora do Carmo, principalmente nos finais de semana, tornou-se rotineira. Além de ser usado para banhos nas cascatas, o local está servindo como estacionamento para carros, ocupando o espaço que, na verdade, é destinado às pessoas que vão até lá para encontros e participação em programações religiosas.
Segundo denúncias de moradores vizinhos da Praça do Encontro, situação semelhante ocorre na cascata da praça. Eles reclamam da falta de fiscalização nos locais públicos e destacam o agravante do excesso de ambulantes, que utilizam veículos sobre a praça, ocupando espaços de lazer destinados às crianças.
Se a Guarda Municipal vai descer das viaturas e coibir os abusos dessa galera, antes que as cascatas das nossas praças virem um “Piscinão de Ramos”, como no Rio de Janeiro, só o tempo dirá.
Respostas de 2
Já foi falado pelo ex prefeito q a agua não é própria pra banho. Vão encher de micose. Kkkk
Desrespeito com o patrimônio público. Saem de seus redutos pra fazer arruaça em outros locais. Certeza de impunidade. Depois, se a polícia chegar descendo o porrete vão dizer que a polícia é violenta.