MINAS GERAIS REGISTRA 504 MORTES POR DENGUE, LIDERANDO OS CASOS CONFIRMADOS NO BRASIL

Infelizmente, Minas é o estado com maior número de casos de dengue, segundo o painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde, já foram contabilizados 1.431.174 casos prováveis, seguido por São Paulo (1.397.796), Paraná (535.433) e Santa Catarina (288.212). No total, o Brasil registra 5.100.766 casos, mais que o triplo do registrado no ano passado (1.649.144 casos).

Os dados indicam que as principais vítimas da doença têm entre 20 e 29 anos, seguidas pelas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. As menores incidências ocorrem entre menores de 1 ano e pessoas com 80 anos ou mais.

Minas Gerais ocupa a segunda posição no coeficiente de incidência da dengue, com 6.968 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Distrito Federal, com 9.037.

OS INVESTIMENTOS EM PREVENÇÃO CAEM ENQUANTO CASOS AUMENTAM

O painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) revela que, neste ano, já foram confirmadas 504 mortes por dengue em Minas Gerais, com 815 óbitos ainda em investigação. Em Belo Horizonte, 46 pessoas perderam a vida devido à doença.

Um levantamento realizado pela TV Globo, utilizando dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), mostra que os investimentos em prevenção da dengue no estado diminuíram nos últimos dois anos, enquanto os casos aumentaram. Em 2021, o governo destinou mais de R$ 127 milhões à prevenção, mas os valores caíram para aproximadamente R$ 77,7 milhões em 2022 e R$ 65 milhões em 2023.

Com o aumento exponencial das notificações em 2024, o governo precisou contratar mais profissionais e montar unidades improvisadas, como hospitais de campanha e centrais de hidratação. Apenas em janeiro deste ano, foram repassados R$ 30 milhões às prefeituras para lidar com a situação.

O último boletim epidemiológico da SES-MG confirma 704.594 casos de dengue e 504 mortes pela doença até a última segunda-feira (20). A explosão de casos coincide com a redução nos investimentos estaduais, afetando campanhas de orientação e estratégias de bloqueio de criadouros do mosquito.

Fotos: Redes Sociais

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