Um vídeo viralizou nas redes sociais nesta semana denunciando um suposto criadouro do mosquito da dengue em área pública, localizada na bica d’água no centro de Betim. Como os casos de dengue têm aumentado em Betim, a postagem trouxe preocupação para os moradores e comerciantes ao longo da Avenida Amazonas, na altura do número 418.
No entanto, a filmagem não comprova a presença de foco do Aedes aegypti no tanque, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. O vídeo mostra o reservatório d’água em um panorama geral, sem especificar onde exatamente as larvas do mosquito poderiam estar.
A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura para se pronunciar sobre a denúncia. A nota oficial afirma que agentes de controle de endemias do município realizam vistorias periódicas no local, aplicando larvicida na água. A limpeza do local é feita semanalmente, removendo resíduos descartados de forma incorreta pela população, como copos descartáveis, garrafas PET e sacolas plásticas.
RELEMBRE:
A nascente d’água entre a Avenida Amazonas e a linha férrea é antiga, remontando aos tempos do Arraial Capela Nova do Betim, quando abastecia os moradores da região. A Câmara Municipal chegou a denominar a nascente de Biquinha Dona Flauzina, em homenagem à esposa do Sô Nelson da Serralheria Kennedy, moradora próxima que cuidava da bica. Cerca de 10 anos atrás, o local foi revitalizado por iniciativa do empresário e advogado Jerônimo Gerson Andrade, conhecido como Castelo, tornando-se uma área de lazer para a população, desfrutando de um abiente com jardins e até um tanque com peixes. Com a mudança de governo, o contrato de adoção da área não foi renovado, voltando assim, ao controle da Prefeitura de Betim.
Fotos: Redes Sociais. Arquivo/JC.