A Stellantis, antiga Fiat Automóveis, deverá anunciar na próxima segunda-feira (20) um aporte de R$ 454 milhões na unidade de Betim. O investimento faz parte do pacote de reestruturação da indústria automobilística na América do Sul, totalizando R$ 30 bilhões de 2025 a 2030. Segundo a montadora, esses recursos impulsionarão o lançamento de 40 novos produtos durante este período, além do desenvolvimento de novas tecnologias Bio-Hybrid, tecnologias inovadoras de descarbonização em toda a cadeia de suprimentos automotivos e novas oportunidades estratégicas de negócios.
Em Betim, somente com o investimento na nova planta de motores, serão gerados 600 empregos diretos. O Bio-Hybrid, de acordo com a montadora, é protagonista deste investimento em tecnologia, combinando eletrificação com motores flex movidos a biocombustíveis (etanol) em três diferentes níveis. O Polo Automotivo Stellantis em Betim, no Brasil, é o centro global da empresa no desenvolvimento da tecnologia Bio-Hybrid, dando continuidade ao seu legado de inovação.
“A relocalização de uma fábrica de motores da FCA Fiat Chrysler, vinda de outro país, com investimento previsto de R$ 454 milhões e geração de 600 empregos diretos”, informou o MDIC, que ainda se refere à Stellantis como FCA Fiat Chrysler.
LIDERANÇA DE MERCADO
A Stellantis se destaca como líder nos três principais mercados na América do Sul: Brasil, Argentina e Chile. No ano passado, as vendas totais na região superaram 878 mil veículos, com 23,5% de participação no mercado. A companhia é líder em vendas no Brasil, com 31,4% de participação no mercado, e mantém a liderança na venda de veículos comerciais leves na América do Sul, com 28,6% de participação no mercado. A Fiat é a marca mais vendida no Brasil e na América do Sul, e a picape Fiat Strada é o carro mais vendido no país e na região.
Foi destacado ainda que com a aquisição das novas empresas Norauto e DPaschoal, a Stellantis tornou-se o maior distribuidor de peças automotivas na América do Sul, e tem planos de expandir ainda mais sua presença no segmento de pós-venda.
Fotos: Arquivo JC – Redes Sociais