A notícia sobre um possível fechamento das 16 lojas do Carrefour em Belo Horizonte gerou agitação no setor varejista e de hipermercados. No entanto, a informação foi posteriormente esclarecida pelo grupo francês, que não tem planos de abandonar totalmente Belo Horizonte. Já os concorrentes não perderam tempo e comentam que tudo não passou de uma armação publicitária, com objetivo de promover o supermercado que anda em baixa.
Conforme o primeiro comunicado da empresa, que foi notícia em todos os veículos de comunicação da Capital, as 16 unidades anunciadas, que seriam “devolvidas” pelo Carrefour já não operavam sob sua marca desde 2019. Na época, essas unidades, conhecidas como Carrefour Bairro, foram assumidas pelo Supernosso, que tem a intenção de mantê-las em funcionamento.
As propriedades das lojas são da incorporadora imobiliária WRV, que pertence ao Grupo DMA. Fontes do Estadão afirmam que a rede francesa venderia todos os ativos desses estabelecimentos, incluindo freezers, móveis e até os produtos em estoque. O desfecho das lojas será agora tratado entre os grupos DMA e Supernosso.
Se os consumidores betinenses, que são contemplados com ampla rede de supermercados, alguns da terrinha, outros de grande destaque nacional, estariam preocupados se o Carrefour iria mesmo “enfiar a “sacola” no saco”, só o tempo dirá.