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Com o rápido avanço da tecnologia, o número de materiais eletrônicos em desuso cresce significativamente. E o Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo, gerando 2 milhões de toneladas anuais, segundo a ONU.
Em Betim, o projeto Solidariedade Inclusiva, do Instituto Ramacrisna, transforma parte desses resíduos em ferramentas de conhecimento. Criado em 2013, o projeto recebe doações de computadores usados e defeituosos, que são restaurados pelos alunos do Curso Profissionalizante de Operador de Computador da instituição. Posteriormente, os equipamentos são doados para crianças em situação de vulnerabilidade do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER). Para receber a doação, os alunos devem demonstrar comprometimento, frequência nas oficinas, bom desempenho escolar e não possuir computador em casa.
César Mendes, professor do curso, ressalta os múltiplos benefícios do projeto: “Além de proporcionar acesso à tecnologia para crianças em vulnerabilidade social, o projeto oferece aprendizado prático e qualificação profissional para os alunos do curso de Operador de Computador. Esse tipo de prática não é comum em escolas de formação profissional, o que muitas vezes deixa o currículo dos alunos defasado”.
Além de formar novos profissionais e promover inclusão digital, o projeto Solidariedade Inclusiva também contribui para a preservação ambiental. Em parceria com a Emile, empresa especializada em reciclagem de lixo eletrônico, o Instituto Ramacrisna garante a destinação correta dos materiais que não podem ser reaproveitados.
“O projeto aborda questões cruciais para a sociedade, incluindo a preservação ambiental. A destinação correta dos eletrônicos é fundamental e o Ramacrisna valoriza ações como essa”, destaca César.
COMO DOAR:
– Betim:
– Sede Instituto Ramacrisna: Rua Mestre Ramacrisna, 379, Santo Afonso.
– Núcleo Petrovale: Rua Espanha, 31, loja 3 – Petrovale.
– Núcleo Imbiruçu: Rua Luzia de Jesus Barbosa, 20, Imbiruçu.
– Belo Horizonte:
– Rua Rio Casca, 387 – Carlos Prates.
– Ibirité:
– Avenida Babaçu, 450, Palmeiras.
Empresas e indivíduos podem contribuir com qualquer quantidade de material eletrônico. As doações ajudam a promover a inclusão digital e a formação profissional de jovens em vulnerabilidade social.
Fotos: Comunicação Ramacrisna
