GRUPO DE AMIGOS DA DÉCADA DE 1970 SE REÚNE PARA RELEMBRAR AS HISTÓRIAS DO TIME “REAL-MATISMO”

Os jovens estudantes da década de 1970 se reuniram neste sábado (19), para uma tarde nostálgica de lembranças e risadas. Esses jovens estudantes do Colégio Estadual, hoje cinquentões e até avôs, celebraram as memórias que marcaram suas vidas, em especial com as aventuras do time “Real-matismo”.

Titulares do Realmatismo, Clebinho Damaceno, Pedrinho, Márcio Heleno, Itamar, Sabino, Heuzer, José Pinto, Joaquim Caetano, Márcio Shistose, Geraldo Campos, Antônio e Amadeu Tezizi. Técnico, Chicão Salomé.

O líder desse grupo, Ricardo Sabino, que emprestou o nome ao time formado por colegas da escola, explicou a origem peculiar do nome. Ele revelou que a escolha foi uma forma criativa de protestar contra o governo da época da revolução. Sabino comentou com um sorriso: “Eles eram ‘reumatizados’, e escolhi o nome como um jeito de manifestar nossa opinião.”

O anfitrião Márcio Babosa, o Shistose se emocionou ao homenagear os amigos que já partiram.

Outro membro do grupo, Totonho de Melo, compartilhou que a equipe era composta por colegas de sala e outros amigos do turno da manhã. Eles estavam sempre unidos, seja se divertindo ou jogando futebol nos lugares mais improváveis. A necessidade de criar uma equipe surgiu quando decidiram competir em um campeonato contra os livreiros, que frequentavam o colégio. Foi então que o nome “Real-matismo” foi proposto por Sabino, seguido de “Futebol Regata”, fazendo referência ao local de treinamento: um brejo com uma área gramada no quintal da família Gontijo. Esse terreno hoje abriga o SuperLuna Supermercados da Praça do Encontro.

Zé Pinto, Celinho Leiteiro, Hudson do Restaurante, Bizorro da Casa Ady, Totonho de Melo e Luís Melo.

Os momentos de glória do “Real-matismo” quase incluíram uma partida no lendário Estádio Mineirão. A equipe teve a oportunidade de jogar na preliminar do jogo da seleção de Minas contra Portugal, durante a inauguração do placar eletrônico do estádio. Um integrante do grupo, que tinha conexões com a família do influente empresário Jucurta Anatólio Lima, conseguiu colocar o time betinense na prévia do evento. No entanto, a “alegria de pobre dura pouco”, pois o radialista da Rádio Itatiáia, Osvaldo Faria, protestou contra a participação do “Real-matismo”, declarando ao vivo: “É um absurdo um time com esse nome disputar uma festa tão importante no Mineirão.” O sonho dos jovens foi frustrado antes mesmo de pisarem no campo do Estádio Governador Magalhães Pinto.

A residência do casal Terezinha e Sabino, que ainda permanece com a mesma fachada na esquina Rua NS do Carmo esquina da Rua Rio de Janeiro, também era conhecida com o Clube da Esquina de Betim. Era lá que os jovens se encontravam para combinar o futebol e a balada no clube Ver Cruz, que ficava ao lado, Na foto, na varanda da casa, Pedrinho, Márcio Heleno, Ricardo Bizorro, Ricardo Sabino, Totonho, Joaquim, Liroca, Márcio Shistose e Euzer.

Apesar dos contratempos, o legado mais precioso do “Real-matismo” perdura até hoje: a amizade, as histórias compartilhadas e a resenha eterna. Esses cinquentões, agora avôs, se reúnem periodicamente para celebrar esses momentos que os uniram e moldaram sua juventude. A tarde descontraída de sábado reafirmou que o verdadeiro tesouro do “Real-matismo” reside nas lembranças que eles continuam a criar juntos.

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Uma resposta

  1. Muito legal!!!! Eu me sinto meio que parte desse grupo e me diverti muito com todos eles. Parabéns pelo encontro, que bom saber que a maioria está bem!!! Longe de Betim, fico feliz em ter notícias da turma… Saudades de vocês!!!!

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