FESTA DO SANTO PADROEIRO DOS MOTORISTAS, UMA VIAGEM AO PASSADO

O  Bairro Angola comemora a tradicional Festa de São Cristóvão, que há 53 anos reúne a comunidade pela fé com programação religiosa e as tradicionais barraquinhas. As festividades, organizadas pelos festeiros da Paróquia de São Francisco de Assis acontecem no entorno da réplica da “igreja velha” Nossa Senhora do Carmo.

O ponto alto da festa que teve inicio na sexta-feira (21) será nesta terça-feira (25), data da celebração em todo Brasil, do Dia do Padroeiro dos Motoristas e Viajantes. A programação de encerramento do evento contará com a Reza do Terço às 18h20 seguida da Santa Missa às 19h, oportunidade em que os fiéis poderão expressar sua devoção ao padroeiro.

O início das comemorações, foi marcado oficialmente pelo levantamento da bandeira de São Cristóvão, mas o momento mais esperado pelos participantes, foi a tradicional procissão motorizada, quando os fiéis se reuniram na paróquia para acompanhar o cortejo que percorreu as ruas do bairro Angola e suas redondezas, encerrando com a emocionante bênção dos automóveis no retorno à igreja, uma demonstração de fé e proteção para os motoristas e aos fiéis.

Em todos os anos, a comunidade se empenha para proporcionar momentos de lazer e entretenimento durante os festejos de São Cristóvão, os shows musicais e as tradicionais barraquinhas é um sucesso.

Casal Dona Tereza e Lapinha, a lenda viva da história da igrejinha de São Cristóvão.

A história da Igreja de São Cristóvão é uma verdadeira viagem ao passado com destino às homenagens da devoção e a preservação das tradições religiosas. Este monumento foi construído graças à iniciativa do comerciante Geraldo da Silva Santos, o popular “Lapinha”, que, com o apoio de devotos dedicados ao Santo, decidiu fazer uma réplica da “igreja velha”, a primeira Matriz de Nossa Senhora do Carmo, datada do século XVII, que existia na Praça Milton Campos. Infelizmente, essa histórica igreja foi demolida na década de 1960, mas a comunidade do bairro Angola encontrou na devoção a São Cristóvão uma forma de manter viva a memória desse importante patrimônio religioso da época do “Capela Nova do Betim”. 

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Uma resposta

  1. Me lembro como se fosse hoje da primeira procissão dos motoristas até a cidade de Igarapé. Me lembro também do empenhoe dedicação do Sr. Lapinha e Dona Teresa na construção da igreja, da festa e da procissão.
    Não posso esquecer…que foi em uma das primeiras festas,que comecei a namorar com o meu marido João José.
    Parabéns aos motoristas e aos estimados tios.

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