ROUBO DOS APOSENTADOS: BETINENSE JÁ HAVIA DENUNCIADO MINISTRO DO INSS POR CORRUPÇÃO NO GOVERNO DILMA

“Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte” até que todos os envolvidos no esquema investigado pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) sejam punidos. As entidades acusadas de realizar descontos ilegais em pensões e aposentadorias do INSS causaram um prejuízo que pode chegar a R$ 6,3 bilhões, afetando milhares de aposentados. Enquanto o ministro do INSS, Carlos Lupi, tenta se manter no cargo, a bancada de oposição na Câmara dos Deputados já reuniu 171 assinaturas para a criação de uma CPI que investigue o escândalo que envergonhou o país.

Carlos Lupi (PDT), atual ministro da Previdência Social no governo Lula e figura recorrente nas manchetes nacionais, já esteve envolvido em um escândalo de corrupção quando foi ministro do Trabalho entre 2007 e 2011, durante os governos Lula e Dilma. Na época, a empresária betinense Ana Cristina Aquino, do ramo de transporte de veículos (cegonheiras), alimentou as denúncias ao afirmar que entregou “uma bolsa com R$ 200 mil ao ministro Lupi”. Segundo ela, no Ministério do Trabalho operava uma “máfia da propina” para liberar a criação de sindicatos. O caso foi capa da revista ISTOÉ, na época.

Em reportagem publicada no site da ISTOÉ na última quinta-feira (24), intitulada “Crise no INSS: relembre o escândalo que tirou Carlos Lupi do governo Dilma”, o veículo revisitou a trajetória do atual ministro do INSS durante sua passagem pelo Ministério do Trabalho. O texto destaca: “No final de 2011, surgiram denúncias ligando um assessor do ministério a subornos de organizações, manchando a reputação do então ministro. Lupi foi acusado de se beneficiar de convênios irregulares com ONGs, em um esquema em que assessores cobravam propina para resolver pendências – tudo, supostamente, com seu conhecimento.”

A defesa de Carlos Lupi afirmou que, à época, o ministro negou todas as acusações. No entanto, diante das evidências divulgadas pela imprensa e da recomendação da Comissão de Ética da Presidência pela sua demissão, o pedetista ainda tentou se manter no cargo, chegando a pedir desculpas à então presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Revista ISTOÉ

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